Amigos,
Quero conversar com vocês hoje sobre um tema que normalmente é varrido para debaixo do tapete, mas que é a causa de muitas reprovações: a autossabotagem.
Pode parecer incompreensível para alguns, mas creio que muitos que me leem sabem do que eu estou falando. O candidato cria a própria dificuldade de estudar e aprender. Assim, convido vocês a fazerem uma sincera autoanálise diante da pergunta:
São realmente as circunstâncias que te impedem ou é você mesmo que se limita?
Para guiar a reflexão, listo um conjunto de possíveis fatores que levam a esse perigoso processo:
  1. Crer não ser merecedor
  2. Medo de mudanças (mesmo que elas sejam boas)
  3. Indecisão. No fundo, você quer seguir outro caminho na vida, mas as vantagens do serviço público são tentadoras. Por isso, você se esforça pela metade.
  4. Você está fazendo concursos porque pessoas queridas afirmam que isso será o melhor para sua vida. Já você não tem tanta certeza.
  5. Não aceitação do grau de esforço necessário para passar. Você quer a vaga, mas não quer se sacrificar por ela. Você então estuda pouco na esperança de que um milagre aconteça.
  6. Vergonha de tentar e falhar. Para eximir-se da responsabilidade sobre as próprias limitações e insucessos, não se esforça. Assim, a culpa recai sobre as circunstâncias.
O item 6 é o que mais vejo no mundo dos concursos.
Tendemos a achar “menos feio” reprovar se não nos preparamos bem para a prova. Daí você nunca saberá se é ou não capaz suficiente para passar no concurso. Você não quer saber a resposta para essa indagação. Isso porque, lá no fundo, suspeita que não seja mesmo capaz ou inteligente.
Não estudar para seu concurso adia a embate você X você. A verdade é que você teme o desfecho!
Quando a prova está longe, você até estuda com afinco. O problema é que um mistério surge quando o edital é publicado: Você entra em um loop infinito de desculpas para não estudar.

Eu estudaria se …….complete com a desculpa de sua preferência……………

  • não tivesse filhos pequenos.
  • eu tivesse empregada para me ajudar com os afazeres domésticos.
  • meu chefe não fosse tão exigente.
  • eu fosse mais jovem e com mais energia.
  • eu fosse mais velho e não gostasse tanto das baladas.
  • minha família me apoiasse.
  • meu companheiro (a) fosse mais compreensivo(a) com meus horários.
  • meus amigos não cobrassem tanto a minha presença.
  • a cerveja fosse menos refrescante e o churrasco menos suculento.
  • meu dedinho mindinho não estivesse doendo…
Independente de qual seja o seu caso, dedique-se a livrar-se dos velhos padrões e condicionamentos que impedem seu crescimento e sucesso. Pensem nisso!
Convoco todos os guerreiros a superar a barreira psicológica da autossabotagem e a caminhar corajosamente rumo à aprovação!
Abs!
Gabriela

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *