Amigos,
Quero conversar com vocês hoje sobre um tema que normalmente é varrido para debaixo do tapete, mas que é a causa de muitas reprovações: a autossabotagem.
Pode parecer incompreensível para alguns, mas creio que muitos que me leem sabem do que eu estou falando. O candidato cria a própria dificuldade de estudar e aprender. Assim, convido vocês a fazerem uma sincera autoanálise diante da pergunta:
São realmente as circunstâncias que te impedem ou é você mesmo que se limita?
Para guiar a reflexão, listo um conjunto de possíveis fatores que levam a esse perigoso processo:
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Crer não ser merecedor
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Medo de mudanças (mesmo que elas sejam boas)
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Indecisão. No fundo, você quer seguir outro caminho na vida, mas as vantagens do serviço público são tentadoras. Por isso, você se esforça pela metade.
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Você está fazendo concursos porque pessoas queridas afirmam que isso será o melhor para sua vida. Já você não tem tanta certeza.
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Não aceitação do grau de esforço necessário para passar. Você quer a vaga, mas não quer se sacrificar por ela. Você então estuda pouco na esperança de que um milagre aconteça.
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Vergonha de tentar e falhar. Para eximir-se da responsabilidade sobre as próprias limitações e insucessos, não se esforça. Assim, a culpa recai sobre as circunstâncias.
O item 6 é o que mais vejo no mundo dos concursos.
Tendemos a achar “menos feio” reprovar se não nos preparamos bem para a prova. Daí você nunca saberá se é ou não capaz suficiente para passar no concurso. Você não quer saber a resposta para essa indagação. Isso porque, lá no fundo, suspeita que não seja mesmo capaz ou inteligente.
Não estudar para seu concurso adia a embate você X você. A verdade é que você teme o desfecho!
Quando a prova está longe, você até estuda com afinco. O problema é que um mistério surge quando o edital é publicado: Você entra em um loop infinito de desculpas para não estudar.
Eu estudaria se …….complete com a desculpa de sua preferência……………
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não tivesse filhos pequenos.
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eu tivesse empregada para me ajudar com os afazeres domésticos.
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meu chefe não fosse tão exigente.
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eu fosse mais jovem e com mais energia.
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eu fosse mais velho e não gostasse tanto das baladas.
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minha família me apoiasse.
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meu companheiro (a) fosse mais compreensivo(a) com meus horários.
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meus amigos não cobrassem tanto a minha presença.
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a cerveja fosse menos refrescante e o churrasco menos suculento.
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meu dedinho mindinho não estivesse doendo…
Independente de qual seja o seu caso, dedique-se a livrar-se dos velhos padrões e condicionamentos que impedem seu crescimento e sucesso. Pensem nisso!
Convoco todos os guerreiros a superar a barreira psicológica da autossabotagem e a caminhar corajosamente rumo à aprovação!
Abs!
Gabriela