Um clichê básico (e ótimo) para começar: “Todo mundo é um gênio. Mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ele vai viver toda a sua vida acreditando que é estúpido” 
* Frase atribuída à Einstein… mas há controvérsias!
Você está perto ou longe em relação a alguma coisa, alguém ou lugar. Você é alto ou baixo, inteligente ou “burro”, um sucesso ou um fracasso em comparação a alguém/algo. Tudo –  no final das contas – é uma questão de referencial.
Se você está feliz ou triste, motivado ou desmotivado, também é uma questão de referencial. Cansado ou descansado? Referencial! Com ou sem sono? Referencial! Saudável ou não? Referencial! 
Acha que estou exagerando? Pergunte a uma mãe de recém-nascido se o conceito de sono e cansaço dela não era diferentes antes do baby! Pergunte ao amigo que dramatizava uma gripe se não mudou o conceito de gravidade quando ficou doente com algo mais sério!
Resumindo: Referencial é a sua DIRETRIZ DE VIDA. Importante, né?
Problema: Normalmente, nossos referenciais são ilusórios ou – pelo menos – mal escolhidos. E se você escolhe mal sua DIRETRIZ DE VIDA, amigo, a treta está instalada!
O que NÃO FAZER na escolha do seu referencial:
1 – Usar seus referenciais externos para medir seu valor como ser humano. Você tem valor intrínseco, apenas por existir, apenas por ser uma pessoa. Sucesso ou fracasso profissional, alto ou baixo, inteligente ou “burro”*, VOCÊ TEM VALOR. Se você evita esse erro tão comum, sua autoestima sai razoavelmente intacta das porradas da vida.
* Ninguém é burro. Tem gente com capacidade cognitiva prejudicada por questões de saúde. Tem gente com preguiça. Tem gente sem oportunidade. Tem muuuuuita gente que não se esforça com medo de dar tudo errado e de ter ralado em vão. Mas burro, não tem! Pode confiar.
2 – Definir como referencial uma pessoa. Pessoas diferentes = histórias diferentes = potenciais diferentes = dificuldade diferentes = oportunidades diferentes = crenças e valores diferentes. Defina como referencial CARACTERÍSTICAS. Ex: A bondade de fulano. A persistência de beltrano… Não concentre tudo em uma pessoa só. Primeiro, porque ninguém é perfeito. Segundo, porque assim você evita comparar VALOR COMO PESSOA (todo mundo tem igual… intrínseco ao ser humano e incondicional, lembra?).
3 – Não ter referencial nenhum porque comparação é ruim. O ser humano aprende mais por exemplos do que por teoria. Eduque uma criança e comprove o que falei. Dessa forma, é MARAVILHOSO ter exemplos. Modular comportamentos (em outras palavras, “copiar” na cara dura o que uma pessoa fez para ter sucesso em algo) é uma técnica usada por vários coaches famosos (por mérito e resultados… não propaganda) com seus clientes (ex: jogadores da NBA, cantores de destaque…). Uma franquia é o quê? É um modelo de sucesso repetido! Você não tem que inventar a roda. Pode encurtar o caminho modulando COMPORTAMENTOS (e não pessoas inteiras!!!) e adaptando à sua realidade. Comparação moderada facilita, ensina e impulsiona! Não tenha medo!
DICA FINAL: Seu referencial deve se parecer com uma colcha de retalhos de CARACTERÍSTICAS e COMPORTAMENTOS que já deram certo para outros. Claro, sempre dando seu toque. E não se preocupe em perder originalidade. O que você modular será invariavelmente uma INTERPRETAÇÃO SUA de dados que pegou de alguém. Não é a realidade! Já viram o ditado sobre um conflito? Existe a sua versão de um fato, a minha e a verdade. Tudo é – no máximo – uma LEITURA PESSOAL (com seus filtros únicos e intransferíveis) da realidade. Não é a realidade. A realidade ninguém conhece. Existem construções pessoais da realidade. #filósofa
Seguindo essas dicas simples, definir seu referencial ( o que depende dos seus sonhos e valores e – por isso – é muito particular) vai ser MOLEZA!
Beijo
Gabi

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