Eu acredito DEMAIS em ter e seguir seu propósito. DEMAIS MESMO! Mas olha o paradoxo: quando contei para algumas pessoas que eu iria estudar para concursos, a primeira coisa que eu ouvi foi “CONCURSO É A MORTE DO TALENTO”.
Pode parecer incoerente uma servidora pública e coach para concursos falar em usar seus dons. Eu mesma concordei com a pessoa que me disse que era a morte do talento! Concordei sim, porque achei que estava abrindo mão de fazer o que eu amava (escrever) para fazer algo por motivos meramente financeiros. Achei que era uma troca mais do que justa. Era uma troca inevitável. Eu estava em paz com isso. Eu aceitei a troca.
Mas veja bem: se esse raciocínio faz sentido (vou provar que não faz), então você fazer o que ama também implica em uma troca. Você deixa de lado o financeiro e/ou segurança, qualidade de vida. Faz o que gosta e não prospera (partindo do pressuposto que se você considerou fazer concurso, está insatisfeito financeiramente ou sente que lhe falta segurança e/ou qualidade de vida). Isso lhe parece normal? Se você tem um talento, presume-se uma atuação acima da média. É justo que isso não lhe garanta um certo conforto e qualidade de vida? O quanto você contribuiu para o mundo com seu talento? Isso não deve ter um retorno financeiro?
Detalhe: vamos derrubar uma crença limitante. Dinheiro não é sujo, não é feio, há quem prospere sem roubar ou derrubar alguém. Se você tem dinheiro, não necessariamente vai para o inferno (não sei se existe isso). Passar a eternidade em chamas (se realmente acontece isso), creio eu, vai depender 100% de quem você é e 0% da sua conta bancária. Quem tem mais recursos e um coração bom, tem mais possibilidades de agir para o bem, de ter um alcance maior, de investir para tornar esse mundo com mais sentido e amor.
Vamos analisar com muita objetividade 2 hipóteses:
HIPÓTESE 1 – Você estuda para um concurso que não tem nada a ver com seu propósito e talento.
Se você está fazendo esse desvio de rota, um motivo muito forte deve ter. Ele provavelmente é financeiro. A gente precisa de dinheiro para viver nesse mundo. Os boletos não se pagam sozinhos. Na pior das hipóteses, você tem um cargo chatérrimo que você bate carimbo o dia todo (aproveito para dizer que desconheço cargos assim hoje no serviço público). Se você tem talento para fisioterapia, pode ajudar muito seus colegas a evitar dores laborais. Pode criar um programa no seu local de trabalho de ginástica laboral. Olha que massa! Além disso, você pode ter um blog/perfil no instagram/ escrever para um jornal sobre sua paixão, pode atender pro bono com o único intuito de ajudar a quem precisa. Pode ser fisioterapeuta e servidor!!! 
Você terá o melhor dos 2 mundos: fará o que gosta e receberá o que precisa.
HIPÓTESE 2 – Você estuda para um concurso que tem tudo a ver com seu propósito e talento.
Pegue o exemplo acima e multiplique por um trilhão!
Fato é que paixões são – por natureza – irrefreáveis! O seu talento – seja ele qual for – JORRA POR CADA PORO DO SEU CORPO! JORRAAAA! É UM TSUNAMI. NÃO DÁ PARA PARAR. 
Quem abafa seu talento é você, no dia a dia, pelo desânimo de ir além do que lhe é demandado. Ou por não saber ao certo qual é seu chamado na vida. É preciso muito autoconhecimento para se alinhar perfeitamente com seu propósito. Você tira tempo para isso? Para se conhecer? Para conversar com você? Para observar reações?
O que mata o talento é o desânimo, a preguiça, a descrença em si e nos seus dons. A dúvida sobre ser capaz ou não de impactar o mundo. O concurso não mata o talento. VOCÊ MATA O TALENTO.
Vamos espalhar essa mensagem? Faça esse artigo chegar a quem precisa.
Beijo
Gabi

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