Fruto da pesquisa do psicólogo Marshall Bertram Rosenberg e sua equipe, a Comunicação Não-Violenta tem tudo para TRANSFORMAR seus relacionamentos. Mas não pense que isso só vai beneficiar quem convive com você. ISSO VAI MUDAR SUA RELAÇÃO COM VOCÊ MESMO e, consequentemente, vai gerar uma MUDANÇA DRÁSTICA em todos os seus resultados, seja no concurso ou em qualquer outra empreitada na sua vida.

De todos os seus relacionamentos, NENHUM é tão definidor de sucesso ou fracasso na vida (seja qual for seus conceitos de sucesso e fracasso) quanto o que mantém consigo mesmo. Você fala para si mesmo de 150 a 300 palavras como minuto! Isso é mais de 50 MIL pensamentos por dia! O que você tanto fala? Como você fala? Entende agora porque esse papo mental define os rumos da sua vida?

Marshall nos ensina 04 pilares da Comunicação Não-Violenta, que consistem na distinção entre:

  • Observações X Juízos de valor
  • Sentimentos X Opiniões
  • Necessidades X Estratégias
  • Pedidos X Exigências/Ameaças

Um comunicação com foco na segunda coluna é truncada e tóxica, levando a posturas classificatórias, dominatórias e desresponsabilizantes. Em palavras mais simples: é aquele papo mental que te detona, humilha, assusta, deprime, oprime, rotula, EXIME A SUA PESSOA DE RESPOSANIBILIDADE SOBRE A PRÓPRIA VIDA e… pausa dramática… finaliza o “serviço” com a criação das tais CRENÇAS LIMITANTES. SIM! Estava achando que essa crença brotava do dia para noite aí nessa caixola? Nãããão! VOCÊ (desculpe ser tão direta) CONSTRUIU A CRENÇA com seu diálogo interno desvirtuado. 

“Mas Fulano me disse que eu era burro”, “Beltrano me disse que nunca seria alguém na vida”… ok… você não controla a boca dos outros e quando quem fala essas coisas são figuras de autoridade (pais, professores…) ou pessoas que amamos, a gente tende a ouvir e internalizar. Muitas vezes questionamos verbalmente, mas não emocionalmente (ou seja: você até discute na hora da “ofensa”, defende-se… mas mesmo assim aceita a “crítica” injusta, sente a dor e internaliza). É aí que mora o problema.

Repare que esses “ataques” poderiam ter sido meros ruídos no seu processo de comunicação interna. Mas não foram, né more? Foram não. Na verdade, você escancarou a porta para eles, ruminou cada um como se não houvesse amanhã e guardou bem guardadinho na mente, esperou um tempo e PÁ… os ruídos passaram a dar o tom em sua música ambiente mental, ao seu diálogo interno. A trilha sonora da sua cabeça só toca “E NASCE UMA CRENÇA LIMITANTE”, né? Daí para frente é SURRA DE AUTOSSABOTAGEM! SURRA! Não raro, você nem percebo o processo todo, só vê a parte da autossabotagem e olhe lá. Alguns só veem o rastro de sonhos destruídos, planos nunca concluídos… Triste, mas mutável.

Aqui é papo para mais de metro. Por hora, vamos combinar de trabalhar em 2 frentes concomitantemente: prevenção e correção. Fechado? Hoje você já seu deu conta de como o processo acontece. Você já tem uma importante arma para lutar.

Beijo!

Gabi

2 respostas para “[COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA] COMO NASCEM AS CRENÇAS LIMITANTES”

  1. marcia franquitto disse:

    Joinha! Já estava sentindo saudades dos seus posts…ADORO! 😘

  2. Márcia disse:

    Fiquei curiosa para saber o restante…

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